domingo, 15 de março de 2009

Não me podes prender


Na escura masmorra do meu desespero
Na noite sempiterna que me envolve
Na dor sufocante que me assola
Estas paredes frias sufocam a minha voz

*

Mergulho no tunel escuro
A tua presença me acompanha
Não te veijo mas sei que estás lá
Ansiando pela minha queda
*
Não posso ser presa
Não sou força domável
Não me podes ter
Apenas me sentir enquanto eu assim desejar
*
Não me tentes prender
Porque assim que me puseres os grilhões
Na manhã seguinte escaparei
E como um fantasma desintegrar-me-ei

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