
Pele espessa como couro
Corpo rijo como diamante
Mente que urge pelo que é dos sábios o ouro
Mas a alma é como pena errante
Pelo vacúo absorta
Procuro a saida fácil
Pois temo que a delonga morta
Me engula e desfaça ágil
Porém não escapei ilesa
À gula insaciável e fervente
Dos monstros da minha mente
Que me mantinham sua presa
Da marca na minha carne sangue escorria
Permanece como a ferida do cristal
E lembro então que embora lute com teimosia
O meu corpo ainda é mortal
1 comentários:
Uauuu...não há palavras!!
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