Sob a floresta densa da minha mente
Escondida entre o turbilhão do passado dia
Como algo que por demasiado tempo esteve dormente
Revela-se ainda a minha cara fantasia
Ainda sonho com uma noite de Verão
Em sentir entre os meus dedos a relva fofa do prado
Deitar-me sob o céu estrelado
Enquanto seguras a minha mão
E como uma gota de orvalho
Que cai e escorre pela minha pele
O teu beijo é doce como mel
Meu
Pecado fatal
Tua
Culpa afinal
Sem
Controlo Real
Com
Incerteza Tal
Sou
Presa mortal
Sei que sigo o caminho sem retorno
Pois já me sinto sem rumo e perdida
Mas determinada a trocar a existência pela vida
Acredito num amor sem imposições
Onde renasce o imprevisto e a descoberta infinita
E só importa o bater de dois corações