segunda-feira, 29 de junho de 2009

Beleza Negra









Pele espessa como couro
Corpo rijo como diamante
Mente que urge pelo que é dos sábios o ouro
Mas a alma é como pena errante



Pelo vacúo absorta
Procuro a saida fácil
Pois temo que a delonga morta
Me engula e desfaça ágil



Porém não escapei ilesa
À gula insaciável e fervente
Dos monstros da minha mente
Que me mantinham sua presa



Da marca na minha carne sangue escorria
Permanece como a ferida do cristal
E lembro então que embora lute com teimosia
O meu corpo ainda é mortal






1 comentários:

Inês disse...

Uauuu...não há palavras!!